1°Ano EM-ARTE- Intervenção artística em dança

 Intervenção na escola

Objetos de conhecimento

Intervenção em espaços não convencionais- Corpo Espetacular- 

O corpo como suporte físico na dança

Conhecendo os conceitos

Espaços urbanos não convencionais 

Na rua

Na praça

Intervenções em espaços urbanos não convencionais

As intervenções artísticas surgem com a finalidade de revitalizar um espaço degradado, traduzindo-se também em um olhar diferenciado quanto a técnica e ao estilo.

Dessa forma, Kevin Lynch postula, a partir de 1992, sobre as dimensões dos direitos espaciais, distribuídas nos conceitos de acesso, ação, apropriação, mudança e destinação.

Assim, o acesso se refere às possibilidades de contato tanto do artista propositor quanto do público com a ora; a ação surge no próprio processo de criação do artista, de realização de intervenção, podendo ser dialógica ou não; a apropriação parte do principio de ocupação do local para a realização da intervenção, da revitalização do espaco; a mudança faz alusão ao processo de alteração de percepção, do olhar e da aceitação ao novo; e a destinação se traduz n a finalidade dos novos usos do espaço e dos elementos que compõem a intervenção.

Corpo espetacular

Essa expressão em dança refere-se não apenas à aparência física eterna de corpos delgados, esbeltos e altos, como também ao condicionamento desses corpos; a sua capacidade de movimentação no espaço/tempo; e a precisão técnica de movimentos, criando o chamado corpo espetacular, para a emissão de movimentos e gestos perfeitos, que geram a dança espetacular.

Este conceito, amplamente explorado na preparação corporal, surge nas formas tradicionais de treinamento corporal. Dessa maneira, o corpo espetacular apresenta situações de movimentos extremos fora do contexto cotidiano, envolvendo processos e procedimentos não habituais, como ocorre no balé clássico e no teatro.

O corpo como suporte físico na dança

Responsável pela representação humana, apresentando características próprias, o corpo é o principal fator expressivo, de acordo com o seu condicionamento e suas possibilidades de movimento.

O coreógrafo Rudolf Laban, um dos precursores da dança moderna, cria um método para o estudo dos movimentos do corpo partindo do conceito de Kinesfera (redoma imaginária que aponta todas as direções possíveis para o movimento humano, com suas extensões, determinando o espaço máximo que o corpo de um bailarino pode ocupar.

Para que possamos explorar todas as possibilidades de uso dos movimentos de nosso corpo para a dança, este precisa estar condicionado por meio de treinos específicos para regulação do tônus muscular; o relaxamento; a formação da consciência mio-osteo-articular por meio de micromovimentos de articulações, ossos e músculos; a criatividade e a organização postural, reativando órgãos e funções sensórias por meio da sensibilização.

Ação expressiva em dança

- Escolha um local de sua preferência em casa. Pode ser o quintal, o quarto, a sala, a garagem, entre outros.

- Selecione um objeto cênico (bola, cadeira, bacia, entre outros) para a realização desta atividade.

- Selecione uma canção (de preferência, apenas instrumental) e explore as possibilidades de movimento, dentro do espaço escolhido por você, realizando evoluções de forma livre no ritmo da melodia, explorando sua criatividade.

- Antes de começar a dançar, realize exercícios de aquecimento e alongamento, evitando assim alguma torção ou lesão física (ande em círculos, corra sem sair do lugar, salte e procure se espreguiçar, simule o ato de tocar o teto, retesando em os músculos de braços e pernas, gire, procure tocar as pontas dos pés com as mãos, faça movimentos de agachar e levantar etc.).

- Interaja com o objeto cênico escolhido por você em suas evoluções.

-Registre no caderno quais foram as sensações que esta atividade lhe proporcionou.

- Se possível, filme sua ação com câmera ou celular.