Atividade 9 ano C
...período 27-04 a 08-05.
Os modelos atômicos
são os aspectos estruturais dos átomos que foram apresentados por cientistas na
tentativa de compreender melhor o átomo e a sua composição.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma explicação para a
propriedade da matéria. Trata-se da primeira teoria atômica que dá as bases
para o modelo atômico conhecido atualmente.
A constituição da matéria é motivo de estudos desde a antiguidade. Os
pensadores Leucipo (500 a.C.) e Demócrito (460 a.C.) formularam a ideia de haver
um limite para a pequenez das partículas.
Eles afirmavam que elas se tornariam tão pequenas que não poderiam ser
divididas. Chamou-se a essa partícula última de átomo. A palavra é derivada dos
radicais gregos que, juntos, significam o que não se pode dividir.
O Modelo Atômico de Dalton
Modelo atômico de Dalton
1. Todas as
substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos;
2. Os átomos de
diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os átomos do mesmo
elemento são exatamente iguais;
3. Os átomos não se
alteram quando formam componentes químicos;
4. Os átomos são
permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados nem destruídos;
5. As reações químicas
correspondem a uma reorganização de átomos.
Modelo Atômico
de Thomson
Modelo
Atômico de Thomson
O Modelo Atômico de
Thomson foi
o primeiro a realizar a divisibilidade do átomo. Ao pesquisar sobre raios
catódicos, o físico inglês propôs esse modelo que ficou conhecido como o modelo
pudim de ameixa.
Ele demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como
sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa.
Em 1887, Thomson sugeriu que os elétrons eram um constituinte
universal da matéria. Ele apresentou as primeiras ideias relativas à estrutura
interna dos átomos.
Thomson indicava que os átomos deviam ser constituídos de cargas
elétricas positivas e negativas distribuídas uniformemente.
Ele descobriu essa mínima partícula e assim estabeleceu a teoria
da natureza elétrica da matéria. Concluiu que os elétrons eram constituintes de
todos os tipos de matéria, pois observou que a relação carga/massa do elétron
era a mesma para qualquer gás empregado em suas experiências.
Em 1897, Thomson
tornou-se reconhecido como o “pai
do elétron”.
Modelo
Atômico de Rutherford
Modelo
atômico de Rutherford
Em 1911, o físico neozelandês Rutherford colocou uma folha de
ouro bastante fina dentro de uma câmara metálica. Seu objetivo era analisar a
trajetória de partículas alfa a partir do obstáculo criado pela folha de ouro.
Nesse ensaio de
Rutherford, observou que algumas partículas ficavam totalmente bloqueadas.
Outras partículas não eram afetadas, mas a maioria ultrapassava a folha sofrendo
desvios. Segundo ele, esse comportamento podia ser explicados graças às forças
de repulsão elétrica entre essas partículas.
Pelas observações, afirmou que o átomo era nucleado e sua parte positiva
se concentrava num volume extremamente pequeno, que seria o próprio núcleo.
O Modelo Atômico de
Rutherford, conhecido como modelo planetário, corresponde a um sistema planetário
em miniatura, no qual os elétrons se movem em órbitas circulares, ao redor do
núcleo.
Modelo de Rutherford – Bohr
Modelo Atômico de Rutherford-Bohr
O modelo apresentado por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Por esse
motivo, o aspecto da estrutura atômica de Bohr também é chamada de Modelo Atômico de
Bohr ou Modelo Atômico de Rutherford-Bohr.
A teoria do físico dinamarquês Niels Bohr estabeleceu as seguintes
concepções atômicas:
1. Os elétrons que
giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem órbitas
determinadas.
2. O átomo é
incrivelmente pequeno, mesmo assim a maior parte do átomo é espaço vazio. O
diâmetro do núcleo atômico é cerca de cem mil vezes menor que o átomo todo. Os
elétrons giram tão depressa que parecem tomar todo o espaço.
3. Quando a
eletricidade passa através do átomo, o elétron pula para a órbita maior e
seguinte, voltando depois à sua órbita usual.
4. Quando os elétrons
saltam de uma órbita para a outra resulta luz. Bohr conseguiu prever os
comprimentos de onda a partir da constituição do átomo e do salto dos elétrons
de uma órbita para a outra.
Exercícios
1
- A imagem
abaixo representa qual modelo atômico?
2 - Qual cientista propôs o primeiro modelo atômico
moderno que ficou conhecido como “bola de bilhar”?
a) Isaac Newton.
b) Demócrito.
c) John Dalton.
d) Ernest Rutherford.
3 - Assinale a alternativa incorreta:
a) As primeiras ideias relativas à estrutura interna dos
átomos foram de Thomson.
b) No modelo atômico de Rutherford-Bohr, os elétrons que
giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem órbitas
determinadas.
c) O modelo atômico de Dalton considerava a existência de
cargas nos átomos.
d) Demócrito e Leucipo foram os primeiros a definir o
conceito de matéria e átomo.
4 -Sobre o modelo Rutherford, considere as afirmações
abaixo como verdadeiras ou falsas:
a) O Modelo Atômico de Rutherford sugere que o átomo
apresenta o aspecto de um sistema planetário.
b) O Modelo Atômico de Rutherford ficou conhecido como
“modelo pudim de ameixa” ou “pudim com passas” em decorrência do seu aspecto.
c) No Modelo Atômico de Rutherford, os elétrons giram em
torno do núcleo (formado por prótons e nêutrons), de forma semelhante aos
planetas que giram à volta do Sol.
d) O Modelo Atômico de Rutherford é também chamado de
“Modelo Atômico de Rutherford-Bohr”
5 - (UFJF-MG) Associe as afirmações a seus respectivos
responsáveis:
I - O átomo não é indivisível e a matéria possui
propriedades elétricas (1897).
II - O átomo é uma esfera maciça (1808).
III - O átomo é formado por duas regiões denominadas
núcleo e eletrosfera (1911).
a) I - Dalton, II -
Rutherford, III - Thomson.
b) I - Thomson, II -
Dalton, III - Rutherford.
c) I - Dalton, II -
Thomson, III - Rutherford.
d) I - Rutherford, II
- Thomson, III - Dalton.
e) I - Thomson, II -
Rutherford, III - Dalton.
6 - (UFRGS) Considere as seguintes afirmações a respeito
do experimento de Rutherford e do modelo atômico de Rutherford-Bohr.
I - A maior parte do volume do átomo é constituída pelo
núcleo denso e positivo.
II - Os elétrons movimentam-se em órbitas estacionárias
ao redor do núcleo.
III- O elétron, ao pular de uma órbita mais externa para
uma mais interna, emite uma quantidade de energia bem definida.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Coronavírus e a Curva Epidemica
Em
apenas três meses, de dezembro de 2019 a março deste ano, a nova variedade de
coronavírus surgida na China infectou mais de 240 mil pessoas em mais de 160
países, disseminando uma doença respiratória semelhante à gripe, porém mais
grave e letal. Uma análise inicial dos dados brasileiros realizada por
pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista), da USP (Universidade
de São Paulo) e pela UFABC (Universidade Federal do ABC) indica que o número de
casos dobra no país a cada 2,5 dias. O avanço da epidemia do coronavírus, de
proporções planetárias, possivelmente a de mais rápida disseminação nos últimos
100 anos, veio acompanhado de uma enxurrada de informações em tempo real,
algumas contendo conceitos pouco familiares às pessoas. Um deles ganhou o
noticiário e até as conversas de cafezinho, ao mesmo tempo que surgiam medidas
governamentais mais severas para reduzir o contato social: é o conceito de
curva epidêmica, que veio acompanhado da ideia de que é preciso achatá-la para
evitar a implosão dos sistemas de saúde.
Mas
o que é a tal curva e o que significa achatá-la?
A curva epidêmica é representada por um
gráfico simples, porém útil para as autoridades de saúde. Velha conhecida dos
epidemiologistas, pesquisadores que investigam como as doenças atingem
diferentes populações, ela mostra o número de casos no tempo e permite conhecer
a evolução inicial da doença, algo fundamental para o planejamento de ações de
saúde pública. Muitas das novas infecções que se abatem sobre a humanidade se
comportam de modo semelhante e produzem uma curva epidêmica com a mesma
aparência, quase sempre um gráfico em forma de sino. O gráfico é mais estreito
no eixo horizontal e alongado no vertical quando a infecção se dissemina
rapidamente. E mais bojudo na horizontal e achatado na vertical em epidemias de
espalhamento lento. Apresentada nas páginas da revista britânica The Economist
no início de março, a figura correu o mundo por representar de modo simples o
desafio do sistema de saúde dos vários países diante da propagação do novo
coronavírus, o SARS-CoV-2, causador da covid-19. Assim como as curvas
epidêmicas de outras infecções, a do novo coronavírus vem sendo fatiada em três
faixas verticais para avaliar a evolução do problema: uma à esquerda, outra
central e a terceira, à direita. A faixa mais à esquerda é a que chama mais a
atenção de autoridades de saúde atualmente. No caso de de infecções novas,
contra as quais as pessoas ainda não têm imunidade e que podem contagiar toda a
população, essa parte da curva descreve a fase de crescimento exponencial ou
acelerado da epidemia. Nela, o número de casos cresce tão rapidamente que o
total dobra em poucos dias. Quanto maior esse ritmo de crescimento, mais
íngreme se torna a curva.
Exercícios
1 -
Por que o Coronavírus é considerada mais grave e letal que a gripe comum?
2 - O que é curva epidêmica?
3 -
O que mostra a curva epidêmica?
4 -
Por que devemos buscar o achatamento da curva?