quinta-feira, 6 de agosto de 2020

9°Ano-ARTE (3° Bimestre) Teatro - Conceitos

Durante o 3° bimestre vamos estudar a linguagem teatral, para dar início foram elencados alguns conceitos importantes para o desenvolvimento das atividades e para ampliação de seu repertório pessoal sobre o tema. Vamos conhecê-los?

Drama  
É uma palavra que vem do grego e significa ação. No contexto teatral, é uma história com enredo, personagens principais e secundários, geralmente contempla uma introdução, um certo conflito, um clímax e um final. Escrita pelo dramaturgo com o objetivo específico para uma representação, quer ela seja uma comédia, uma tragédia, um melodrama, uma farsa etc. Em um texto teatral, uma história é contada como uma narrativa.

Dramaturgia Cinematográfica 
É toda uma produção voltada ao desenvolvimento de um roteiro, respeitando as contribuições criativas da equipe de trabalho no que diz respeito à estruturação dramática, ao desenvolvimento das personagens, às argumentações, diálogos etc., que vão fomentar toda a complexidade da obra cinematográfica.

Dramaturgia Teatral
É a arte teatral de representar uma história num palco (convencional – tradicional ou não convencional) e o profissional, que protagoniza essa forma de criação, é o dramaturgo, ou seja, a pessoa que faz dramas.

Dramaturgia Televisiva
É a dramaturgia aplicada, especificamente, ao programa televisivo: telenovelas, seriados, programas audiovisuais e outros com função e destaque ao entretenimento.

Espaço Cênico 
É o espaço onde a encenação teatral se concretiza. Nele, deverão estar presentes todos os itens necessários para o desenvolvimento do trabalho dos atores e do espetáculo, a boca de cena, o proscênio, as coxias, o palco etc. Dois elementos são, absolutamente, indispensáveis à existência do teatro: ator e público. O espetáculo é uma decorrência natural do encontro de ambos no mesmo espaço, que pode ser um canto de praça, um auditório de escola, um salão de clube ou, até mesmo, um palco especialmente construído e dotado de recursos técnicos apropriados à encenação. Curioso observar, na história do teatro, que o espaço cênico foi sofrendo modificações à medida que foi absorvendo as contingências sociais de cada época, as novas conquistas da técnica etc.

Teatro Contemporâneo 
Este é o teatro realizado hoje em todo o mundo. Teve seu início no século XIX, em conformidade com os fundamentos estéticos da época, e se expandiu no século XX com inovações nas concepções, experimentações, tanto nas teorias como nas práticas teatrais e utilizações de recursos tecnológicos e ferramentas digitais.

8° ano-ARTE (3° Bimestre) Conceitos da linguagem teatral

Durante o 3° bimestre vamos estudar a linguagem teatral, para dar início foram elencados alguns conceitos importantes para o desenvolvimento das atividades e para ampliação de seu repertório pessoal sobre o tema. Vamos conhecê-los?

Adereços de Cena: São objetos que ornamentam a cena e é aposto no cenário, decorando a cena como adornos para situar a época, a condição econômica, social ou política das personagens.

Adereços de representação: São objetos previamente colocados em cena para serem usados pelo ator durante a representação.

Adereços do ator: São objetos de uso pessoal cuja função principal é ajudar o ator na composição da personagem.

Cenografia: Processo de criação e construção do acontecimento teatral no seu aspecto espacial e da imagem cênica. Em sua linguagem artístico-estética, utiliza-se de elementos como cor, luz, forma, linha e volume para solucionar esteticamente as necessidades poéticas apresentadas pelo espetáculo. Hoje, projetos cenográficos são expandidos para além da cena teatral, podendo ser encontrados em exposições, ambientes, lugares para as mídias e eventos artístico-estéticos. 

Figurino: Vestimenta utilizada pelos atores para a caracterização de seus personagens, de acordo com sua natureza e que identifica, geralmente, a época e o local da ação. Assim como na realidade, o vestuário, no teatro, tem a função de reproduzir várias normas de diferentes culturas. Ao identificar seu procedimento, identificam-se o sexo, a idade, a classe social, a profissão, a nacionalidade ou a religião do personagem. Ao mesmo tempo, o figurino é um símbolo que representa atmosfera, época histórica, região, estação do ano, hora do dia, entre outras situações. Igualmente, o figurino associa, identifica e equipara outros sistemas culturais.

Maquiagem: Maquilhagem ou maquilagem, consiste na aplicação de produtos com efeito cosmético, de embelezamento, ou disfarce, seguindo-se, em alguns casos, os ditames da moda e com uso de substâncias especificamente destinadas a tal como o Kohl misturado com gordura animal para repelir moscas e proteger o os olhos do sol, utilizado desde a época de Cleópatra.. Os olhos maquiados, com linhas retas e grossas, eram uma referência ao Deus Hórus que representava proteção, coragem e força. No Antigo Egito, acredita-se que a higiene e beleza estavam próximos da divindade. Apenas as mulheres da aristocracia tinham acesso a essa rotina de higiene e embelezamento. Ter a pele alva, aproximavam-nas dos deuses e as distinguiam das pessoas comuns, permanecendo, essa distinção social, durante séculos). A popularização dos produtos cosméticos e a evolução no processo de maquiagem só foi possível com a indústria química e a modernização das cidades. Isso fez com que houvesse um boom nesse setor, uma vez que todos tiveram acesso a essa rotina de embelezamento.

Sonoplastia: Termo surgido na década de 1960, decorrente da junção da palavra latina sono (som) com a grega plastós (modelado). Designava, no teatro radiofônico, a recriação de sons da natureza, de animais e objetos, de ações e movimentos, ilustrados ou sugeridos sonoramente em cada cena. Contemplava, também, gravação e montagem de diálogos, bem como seleção, gravação e alinhamento de música com função dramatúrgica. Este termo é, igualmente, recorrente em teatro, no cinema, no rádio e na televisão.

Visagismo - Este termo foi criado na década de 1930, pelo maquiador francês, Fernand Aubry. É uma palavra que deriva do francês ‘visage’, que significa “rosto”. Engloba um conjunto de técnicas conceituais, desenvolvidas através do estudo dos traços da face, características físicas e psicológicas, únicas de cada indivíduo, apontando o rosto como reflexo da identidade de cada um. Atualmente a tendência é o contourig, método conhecido por utilizar a técnica de luz e sombra para suavizar as linhas do rosto, fazendo com que o rosto fique mais próximo do formato oval. Esta técnica de luz e sombra na maquiagem já é utilizada há muito tempo, principalmente, no teatro e na TV, na criação de personagens, pois pode envelhecer, rejuvenescer e até mesmo mudar totalmente a pessoa. O visagismo é muito utilizado na maquiagem com as técnicas de correções.

6° ano - ARTE (teatro) Sondagem 3° bimestre


ATIVIDADE 1 – SONDAGEM


Para conhecer um pouco mais sobre a linguagem do teatro vamos assistir os vídeos a seguir:

Esquete Teatral “Milho aos Pombos – Cia. Três Paus. Festival de Cenas Curtas
de Niterói – 2012.

Esquete de Marcos Casuo.

Agora para dar inicio as atividades sobre esta linguagem artística responda as seguintes questões:

1. Você já foi ao teatro? Qual peça você assistiu?

2. Você lembra de algum personagem?

Como era a roupa dela (figurino)? Algum personagem usava chapéu, bengala, guarda-chuva, ou outro objeto (adereço)?

3. Como ela andava? Como eram seus gestos (gestualidade)? Como era a voz dela (era normal ou diferente)? Ela usava maquiagem ou máscara?

4. Como era o cenário da peça? Tinha uma iluminação contínua (como a da sala de aula) ou ela mudava?

5. Havia música e/ou ruídos durante a apresentação? O que você pensa sobre o que ouviu?A música e os ruídos ajudaram ou atrapalharam as cenas?

6. Você sabe o que é uma improvisação teatral? E jogo cênico?

7. O que você acha que é uma performance?

8. Existem diversos gêneros teatrais. Sabendo disso, você sabe quais são as diferenças e semelhanças entre comédia e farsa?

9. O que é um esquete? Qual é a diferença entre cena e esquete?

10. Você já foi ao circo? Conhece a personagem palhaço? Já viu este personagem em algum outro lugar?

11. Existem relações entre o teatro e o circo? Comente.

SEMANA DE ESTUDO INTENSIVO – 2º ANO A e B - PORTUGUÊS

 AULA 25/06/2020


SEMANA DE ESTUDO INTENSIVO – 2º ANO - PORTUGUÊS 


TEMA DA AULA:  A VOZ SILENCIADA 


OBJETIVO DA AULA:  Texto  Narrativo: Romance 


ATIVIDADES DE HOJE: 

  • Conhecer um trecho de “Ursula”, da escritora Maria Firmina dos Reis; 
  • Discutir a presença do negro nas obras literárias; 
  • Conhecer a escritora Carolina Maria de Jesus. 

 

Link da aula: 

 

 
















RESUMO


Resumo de Úrsula de Maria Firmina! 

 

 

Úrsula é considerado um dos primeiros romances abolicionistas e o primeiro escrito por mulher na literatura brasileira. Nele, Maria Firmina consegue pegar um típico enredo e recheá-lo de críticas e análises sociais, fazendo isso do ponto de vista negro e feminino. Fique conosco para saber tudo sobre o resumo de Úrsula de Maria Firmina! 


Resumo de Úrsula de Maria Firmina + Análise 

Contextualização da obra 


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Úrsula é uma obra icônica desde sua origem: é considerado o primeiro romance escrito por uma mulher, no Brasil. Além disso, também é um romance precursor da temática abolicionista, pois é anterior até mesmo à poesia de Castro Alves. 

Ainda pode ser visto como o primeiro romance da literatura afro-brasileira, cujo conceito é: produção de autoria afro-descendente que retrata o negro a partir de uma perspectiva interna. Isso porque Maria Firmina nasceu filha de um branco com uma negra, sendo, portanto, afrodescendente. 

A autora, sabendo de sua posição social no século XIX, já diz logo no prólogo do livro: 

“Pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e conversação dos homens ilustrados.” 

Também por este motivo, na obra original, ela publicou utilizando o pseudônimo “uma maranhense”. 

 

 

 

Análise geral da obra 

Pela primeira vez na nossa literatura houve uma narrativa tão crítica e realmente vivida. Por ser afrodescendente e estar num contexto anterior à Lei Áurea, a autora soube expor o que ela e sua família sentiram e viveram. Até então, só haviam produções de brancos falando sobre os negros. 

Apesar de a “heroína” ser branca, a narrativa traz essa visão realística sobre a escravidão e há, dentre os principais personagens, uma tríade de negros com uma participação bem pensada. O trio começa atuando pontualmente e de forma discreta, depois vai crescendo e ganhando representatividade até que, ao final, o leitor já está completamente envolvido por eles e seus feitos. 

Além disso, os integrantes estão presentes em cenas que falam muito: no primeiro capítulo “Duas Almas Generosas”, a escritora confronta a ideia vigente na época de que o negro era ruim por natureza. Também retrata elementos da cultura negra como sinônimo de algo forte e bom. 

 

 

Início do enredo e interpretação – trio negro 

 

 

 

O romance inicia-se com Túlio, umcativo genuinamente negro (a escritora não tentou fazê-lo parecer um “negro de alma branca”) que salvou a vida de Tancredo, um cidadão de família rica. A partir deste fato, o narrador deixa claro que apesar das diferenças ambos compartilham o mesmo espírito bondoso. 

Quando questionado sobre a melhor forma de ser recompensado, Túlio afirma só desejar que os escravos que cruzarem o caminho de Tancredo sejam tratados com respeito.  

Tancredo não só concorda como se mostra incomodado com a situação daquele que o salvoue de seus iguais. Mais que agradecimento, como forma de carinho com aquele que chamou de amigo, também devolveu a Túlio sua liberdade. A partir deste momento, por carinho, gratidão e ingenuidade, Túlio vê-se ligado ao companheiro de alma, Tancredo, e o segue até seu infeliz fim. 

Portanto, as falas de Túlio são usadas como denúncia. A atuação de sua personagem não para por aí, ele passa a ser ouvinte e transmissor da história de Suzana e Antero. Suzana, a segunda que compõe o trio, é uma mulher que foi retirada de sua África, separada de marido, filhos e família. Foi jogada em um navio negreiro e presenciou as mais terríveis desumanidades.  

Sua história é a representação do processo da diáspora negra: começando com a vida comum em sua terra, passando pelo relato doloroso do navio e fazendo o trajeto que tinha como destino a escravidão no Brasil. Tudo isso é descrito de uma forma que só a sensibilidade feminina seria capaz de captar, fazendo o leitor ter empatia. 

Antero,o terceiro negro presente, já traz uma abordagem que fala sobre a África marcada pelo trabalho duro e, também, suas festas e comemorações culturais. Ele era um velho guardião que, agora escravo, trabalhava sem descanso e encontrou na bebida uma forma de suportar as condições de sua existência.  

Apesar de não ser descrito da mesma forma sutil que os outros dois, Antero não é representado como alguém impiedoso,mas como vítima. É retratado como alguém  que encontrou na falta de sobriedade e de obediência, as formas de garantir a sua própria  sobrevivência. 



O Romance entre Tancredo e Úrsula 

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Servindo como pano de fundo de toda a crítica, surge o amor entre Tancredo e Úrsula. Úrsula é descrita como doce, bela e cheia de compaixão, não possui pai e divide a solidão com sua mãe doente. No terceiro capítulo, há a declaração da verdadeira paixão entre o casal, mas há um obstáculo: 

O tio da moça, Fernando P., é um homem desprezível. Possui olhar sinistro, violento e rancoroso. Ele cometeu crimes e maltratou sua irmã – a mãe de Úrsula, apenas para poder ter a menina para si. Além disso, é caracterizado como vilão também pela forma com que tratava seus escravos. 

Aparentemente, é uma clássica história de amor impossível: uma moça pobre e um homem de família rica, assim como muitas de seu tempo. Porém, logo se nota que as preocupações presentes no romance são outras. 

Apesar de ter sido escrito num período de nacionalismo exacerbado, destoa desse momento já que não foca na ideia de indivíduos formados para a nação. Além disso, o modo como mulheres e negros são retratados, também confrontam alguns pontos da mentalidade da época. 

Ao final, enlouquecido de ciúmes, o tio vilão mata Tancredo na noite do casamento deste com Úrsula. Isso provocou a loucura e o falecimento de Úrsula que, por sua vez, gerou um remorso enorme em Fernando P. Com esse fato, ele começou a se afastar de sua antiga personalidade e desejar a morte. Contudo, antes de morrer, chegou a libertar seus escravos e até ficar recluso em um convento. 

O texto não segue a ideia de final feliz e se aproxima de um romance gótico, trágico. Isso porque, assim, consegue mexer com as emoções do leitor e estabelecer melhor a empatia, gerando mais reflexões. 

 


ATIVIDADES (Caderno do aluno página 114 a 116) 


Referente ao texto: A voz silenciada, responda: 

 

 

  1. 1- Qual era a condição das mulheres no Brasil do século XIX, especialmente das mulheres negras? 

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  1. 2- O que mudou em relação ao tratamento dado às mulheres nos dias de hoje, especialmente as pobres, negras e periféricas? 

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  1. 3- Por que o Jovem negro ficou sensibilizado com as recordações da personagem? 

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  1. 4- Você sabe a qual meio de transporte se refere o texto? 

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  1. 5-Qual outro escritor (poeta) brasileiro também escreveu sobre o assunto no mesmo período? 

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  1. 6- É possível perceber duas posturas dos africanos raptados e trazidos pelo navio negreiro. Quais eram essas posturas? 

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  1. 7-Nos trechos lidos há a presença de muitos pontos de exclamação. O que o uso desse recurso confere ao texto? 

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  1. 8- O que você sabe sobre o livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, escrito no Brasil no ano de 1960? 

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