terça-feira, 22 de setembro de 2020

AULA 08/09/20 - 9º ANO A/B – PORTUGUÊS

 

AULA 08/09/20 -  9º ANO A/B – PORTUGUÊS

PROF. VANILDE DONEGÁ

TEMA DA AULA: ANÁLISE TEXTUAL E COESÃO SEQUENCIAL

Link da aula:https://www.pebsp.com/videos/9-ano-portugues-as-ciladas-da-tecnologia-08-09-2020/








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AULA 10-09-20

TEMA AULA: VARIEDADES LINGUÍSTICAS E CRASE

LINK DA AULA: https://www.pebsp.com/videos/9-ano-portugues-somos-amantes-da-norma-10-09-2020/


Linguagem é a capacidade humana de se comunicar. Ela sofre variações, levando em conta o contexto de comunicação, o interlocutor e a mensagem que se quer passar. Justamente por se adaptar às necessidades de comunicação, é possível apontar duas formas diferentes de linguagem: a linguagem culta e a coloquial.

As pessoas não se comunicam sempre da mesma forma. Elas fazem seleções diferentes de palavras de acordo com a pessoa com a qual estão falando, o assunto do qual falam e também a situação em que a comunicação ocorre. Esses fatores específicos fazem com que se comunique de formas diferentes


A linguagem culta

Outros nomes para a linguagem culta é formal e padrão. Essa é a linguagem utilizada em documentos oficiais do Governo, em documentos científicos, nos livros teóricos, em relatórios escolares e de trabalho, etc. Todo tipo de situação que exija uma comunicação formal se utilizará da linguagem culta. 

A linguagem culta é aquela que segue o estipulado pelos dicionários e manuais de gramática. Nela as palavras devem ser articuladas corretamente, evitando-se abreviações e vícios de linguagem. Além disso, as concordâncias verbais e nominais devem ser feitas da maneira certa, não havendo espaço para adaptações e gírias.

A linguagem culta é uma variação linguística muito prestigiada. Pessoas que sabem se utilizar dessa variante têm mais chances de serem bem sucedidas em uma entrevista de emprego, por exemplo. Importante dizer que pessoas que não sabem utilizar essa variante são tidas, muitas vezes, como inferiores, situação que gerou reflexão sobre o conceito de preconceito linguístico.

A linguagem coloquial  

 A linguagem coloquial é o oposto da linguagem formal. Essa variante é usada em situações informais de comunicação, como as conversas com amigos, com a família, bilhetes e cartas pessoais, mensagens na internet, etc. Essa variante, em oposição à linguagem culta, é espontânea, sem alto grau de elaboração.

Na linguagem coloquial são permitidas as gírias, incorreções de coerência nominal e verbal, além de contração de formas (para vira “pra”, você vira “cê” espera aí vira “peraí”, etc.). Alguns vícios de linguagem, também chamados de articuladores de ideias, podem ser usados na linguagem coloquial: aí, né, tipo assim, etc.

No uso da linguagem coloquial ou popular também são permitidas as expressões chamadas de expressões da fala ou de coloquialismos. Alguns exemplos desses coloquialismos são calma aí, pega leve, se toca e vamos maneirar.

Da mesma forma que a linguagem culta é tida como a variante de prestígio também é possível apontar um fato importante sobre a linguagem coloquial: ela é acessível a todos e qualquer falante. Nem todas as pessoas têm acesso ao estudo, onde aprendem a usar a linguagem formal. Entretanto, desde que aprendem a falar, as pessoas utilizam a linguagem coloquial, além de ouvi-la diariamente.

 



1) Conceito

A crase se caracteriza pela fusão da preposição “a” com o artigo definido “a” (a + a = à). Como “a” (artigo, preposição e pronome) e “à” têm o mesmo som, está feita a confusão na hora de escrever. Ainda temos o “há”, mas isso é assunto para outra conversa.

Utiliza-se o termo crase também para designar a contração da preposição “a” com “aquilo”, “aquele” e flexões. Exemplo: Eu vou àquele lugar.

 

Princípio básico:

Não existe crase antes de palavra masculina. Exemplos: Vou a pé. / Andou a cavalo. / Viajou a trabalho.

Por definição, o artigo feminino determina apenas substantivos femininos. Exemplos: João foi à (a preposição + a artigo) escola.  / Os documentos foram apresentados às (a prep. + as art.) autoridades.

 

Macete:

Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não. Nos exemplos citados: João foi ao concerto. / Os documentos foram apresentados aos juízes.

 

Efeitos colaterais:

Veja a falta que a crase pode fazer:

  • Disse a juíza que o réu é inocente.  –  A juíza é quem fez a afirmação.
  • Disse à juíza que o réu é inocente.  –  Alguém fez a afirmação à juíza.

2) Quando não há crase

Quando não há crase 

Exemplos

Antes de substantivos masculinos

Farei isso a pedido do cliente. / Vou a pé. / Andou a cavalo. / Viajou a trabalho.

Exceção: existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente “moda” e “maneira”: sapatos à Luís XV (à maneira de Luís XV ). /  Vou à (editora) Melhoramentos.

Antes de verbos

 

Tenho um assunto a tratar com você.  /  Condições a combinar. / Começou a sorrir quando dei a notícia.

Antes de pronomes em geral (pessoais, indefinidos, demonstrativos)

 

A ela, a si, a nenhuma parte, a cada uma, a ninguém, a nada, a certa hora, a essa hora, a qualquer hora.

Vai dirigir-se a toda a família a esta hora. / Não falou a ninguém.

Antes do artigo indefinido “uma”.

 

Apresentou-se a uma idosa.

 

Nas locuções formadas por substantivos idênticos.

Gota a gota / cara a cara / de parte a parte.

 

Antes de expressões de tratamento, exceto “senhora” e “senhorita”.

 

Solicitamos a Vossa Excelência permissão para sair. / Dedicarei minha vida a você. / Informo à senhorita e às senhoras que o jantar está servido.

Quando se subentende uma palavra de sentido indefinido, como “uma”, “alguma”, “qualquer”, “certa”.

Estava presa a [uma] terrível melancolia / Crédito sujeito a [qualquer] aprovação. No entanto, se, por exemplo,  a aprovação for determinada, há crase: crédito sujeito à aprovação da diretoria.

Antes da palavra “casa” quando se refere ao próprio lar.

 

(Observe a ausência do artigo quando nos referimos à própria casa: Saí de casa, estou em casa, passei em casa.)

 Fonte: Manual da Boa Escrita. Virgula, Crase, Palavras Compostas – Maria Tereza de Queiroz Piacentini.

 


Link sobre crase (aula):  https://www.youtube.com/watch?v=a1gE5B8wLdA

Link sobre crase (música): https://www.youtube.com/watch?v=w1XHT1aPkJI

 

 

                AULA 11/09/20 – 9º ANO A/B – PORTUGUÊS

TEMA DA AULA: ANÁLISE TEXTUAL E FIGURAS DE LINGUAGEM (inspiremo-nos)

Link da aula: https://www.pebsp.com/videos/9-ano-portugues-inspiremo-nos-11-09-2020/

O que é slam?

slam é uma competição de poesia falada criada nos Estados Unidos por Marc Smith, mais especificamente em Chicago nos anos 1980 e trazido ao Brasil em 2008 por Roberta Estrela D’Alva.

Originário do inglês, o termo slam quer dizer batida. Algo semelhante a uma pancada. No entanto, resumir essa palavra a apenas um significado é uma tarefa difícil porque qualquer descrição que se faça nunca dará conta da amplitude que essa vertente da cultura urbana alcançou nem do impacto que ela tem na vida de inúmeras pessoas.

As batalhas de poesia falada seguem algumas regras: poesias autorais de até três minutos sem a utilização de objetos cênicos e sem acompanhamento musical. Corpo e voz são elementos fundamentais! As notas são dadas por um júri popular que é escolhido no momento da competição. Esta normalmente ocorre em três fases: geral, semifinal e a final, que revela o poeta vencedor daquela edição.

Num slam são recitadas poesias de temas livres, mas verifica-se, ao longo do tempo, que grupos historicamente excluídos vêm se utilizando dessa expressão artística como forma de reivindicar seus lugares de direito, de dar visibilidade às suas lutas e se colocar como protagonistas de suas próprias histórias.

  

 

 

 

 












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